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sábado, 3 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Por falar em criatividade, e em ser-se aguerrido...
...depois do post anterior, aqui fica o exemplo da criatividade em mais 1 música óptima além de tantas que já havia, e da energia que ela induz!
terça-feira, 2 de março de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
E para melhorar o nível da etiqueta Heterodoxias...
(... que The Monkees aqui vieram em parte só por causa do post anterior sobre cepticismo)
domingo, 7 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
No Declínio do Império Americano... Alors, peut-être je viendrai chez toi chauffer mon cœur à ton bois
Em 1986 Denys Arcand filmou Le Déclin de l'Empire Américain, sobre a redução das vidas de 4 historiadores - se bem me lembro, que tão a propósito um deles reconhecia não ser(em) um Braudel... - aos prazeres imediatos da cama e mesa. Afinal a menorização epicurista condenada por Strauss e pelos islamitas no post anterior...
Aos declínios civilizacionais os investigadores fazem suceder a invasão pelas civilizações contíguas - cf. O Nó do Problema Civilizacional - A Dimensão das Ciências, Cap. 3. Em 2002 Arcand voltou às mesmas personagens, com os mesmo actores, para filmar Les Invasions Barbares: um dos amigos tem uma doença terminal, os amigos e a mulher reúnem-se numa despedida (o videolip abaixo começa com a despedida da filha por webcam), e para a morte assistida que o filho lhe arranjara.
Aos declínios civilizacionais os investigadores fazem suceder a invasão pelas civilizações contíguas - cf. O Nó do Problema Civilizacional - A Dimensão das Ciências, Cap. 3. Em 2002 Arcand voltou às mesmas personagens, com os mesmo actores, para filmar Les Invasions Barbares: um dos amigos tem uma doença terminal, os amigos e a mulher reúnem-se numa despedida (o videolip abaixo começa com a despedida da filha por webcam), e para a morte assistida que o filho lhe arranjara.
Até que, na descolagem do avião que os leva de regresso a casa, a nora do falecido, sob os primeiros acordes de L'Amitié, encosta a cabeça ao ombro do marido e lhe diz "Je t'aime"... enquanto a voz de Françoise Hardy continua para lá do avião que desaparece no horizonte, ressaltando do genérico branco em fundo preto que suavemente passa num culminar, num remate que dá o sentido global afinal aos séculos de história que o avião deixou para trás. (Apetece-me dizer que este será o mais comovente genérico da história do cinema! - mas eu dessa história conheço quase nada!).
Letra: Jean-Max Rivière; música: Gérard Bourgeois; 1965
Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la terre.
Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse.
Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Et toi aussi tu viendras.
Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse.
Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines.
Alors, peut-être je viendrai chez toi
Chauffer mon cœur à ton bois.
Etiquetas:
condição do Ocidente,
cultura e artes,
heterodoxias
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
O Mundo a Seus Pés
No balanço dos últimos 2 posts, dedicados a 1 dos 2 filmes que apontei como favoritos no meu perfil (como para toda a gente, mais haveria...), trago aqui uma referência ao outro- infelizmente esquecido de televisões e videoclubes.
Mais do que a intriga, é tão contemporânea - e tão própria ao novelo que tento assinalar neste blogue! - a forma de perspectivas cruzadas desse filme de Orson Welles (realizador, co-produtor, co-argumentista, actor), Herman J. Mankiewicz (co-argumentista), e Gregg Toland (fotografia).
Aliás julgo que num duplo cruzamento: por um lado, o das perspectivas narrativas dos diversos testemunhos sobre Kane. Por outro lado, o das imagens em 1º plano com as imagens de fundo, igualmente focadas, cabendo ao espectador a hierarquização que permita uma linha narrativa... ou várias... mas então, a cada momento, qual delas seguir?...
"What's the real truth about (...)? I wish you come to (...) and decide for your self".
Mas melhor do que essas minhas palavras, aqui ficam as de Welles, mais o seu sentido de humor, e as surpresas de imagem...
Mais do que a intriga, é tão contemporânea - e tão própria ao novelo que tento assinalar neste blogue! - a forma de perspectivas cruzadas desse filme de Orson Welles (realizador, co-produtor, co-argumentista, actor), Herman J. Mankiewicz (co-argumentista), e Gregg Toland (fotografia).
Aliás julgo que num duplo cruzamento: por um lado, o das perspectivas narrativas dos diversos testemunhos sobre Kane. Por outro lado, o das imagens em 1º plano com as imagens de fundo, igualmente focadas, cabendo ao espectador a hierarquização que permita uma linha narrativa... ou várias... mas então, a cada momento, qual delas seguir?...
"What's the real truth about (...)? I wish you come to (...) and decide for your self".
Mas melhor do que essas minhas palavras, aqui ficam as de Welles, mais o seu sentido de humor, e as surpresas de imagem...
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cultura e artes,
heterodoxias
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Casablanca!
A RTPM acabou há pouco de transmitir, pela enésima vez, Casablanca - E cada vez não sei se é melhor se diferente da anterior, que além de haver sempre ainda um jogo de sombras, uma nuance de linguagem a descobrir...
as time goes by o gosto por cada plano desflora mal no plano anterior se reconhece o sinal de que o outro se prepara...
P.S. - O Sinatra é com certeza excelente... mas no resto. Aqui, o lugar é de Sam! Os outros vêm abaixo.
as time goes by o gosto por cada plano desflora mal no plano anterior se reconhece o sinal de que o outro se prepara...
P.S. - O Sinatra é com certeza excelente... mas no resto. Aqui, o lugar é de Sam! Os outros vêm abaixo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
domingo, 27 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Avatar
A minha mulher e eu fomos ontem convidados pelas nossas filhas para irmos com elas ao cinema, ver Avatar.
A história é a da Pocahontas, mas com um final feliz - logo aqui começa a fantasia, que os ingleses em regra vencem os índios...
Nesta história de James Cameron a fantasia é porém complexa: o actual Cpt. John Smith - um ser humano num planeta de outro sistema solar - comunica com os actuais índios - os indígenas dessa planeta - mediante um seu (de John Smith) avatar - i.e. uma personagem controlada pelo jogador nas suas (dela) relações com outras personagens semelhantes num mundo delas. Mas, à diferença do programa virtual Second Life, este outro mundo e portanto aquelas outras personagens são tão reais quanto o nosso John Smith e o seu mundo. A assunção do avatar pelo ser humano é portanto a passagem por um portal que abre a outra dimensão além da imediata. A "second life" é 2ª a partir daqui, e esta é que é 2ª uma vez a partir dali. Ao ponto do ente que as atravessa a ambas poder escolher em qual ficar de vez. Ao antigo Cpt. John Smith isso não foi possível, que os laços culturais eram demasiado fortes para que ele simplesmente se tornasse índio...
Mas onde a fantasia dá um passo extraordinário neste filme é na tecnologia empregue! Os efeitos visuais são na verdade formidáveis. Como ouvi a um crítico, não nos apercebemos da diferença entre o que foi tradicionalmente filmado e o que foi produzido por computador. Ou seja, desde sempre o nosso sistema perceptivo gerou fantasias (ex. alucinações), permitiu erros (ex. na consideração do que se vê ao longe), mas até aqui não tínhamos meios para produzir intencionalmente fantasias que se confundissem com o que a nossa percepção nos dá - ex. o macaco em King Kong não nos aparece como um gorila que vemos naturalmente. Agora, há talvez ainda uma leve menor espontaneidade (no ritmo dos movimentos, nos equilíbrios/desequilíbrios destes...) nas figuras animadas virtualmente, mas a diferença praticamente se dilui.
Cada vez mais, pois, se exige resposta a estas 2 velhas perguntas metafísicas:
- Verifica-se alguma diferença que justifique distinguir-se os termos "realidade" e "fantasia"?
Se sim...
- Com que critério será possível distinguir uma e outra?
A história é a da Pocahontas, mas com um final feliz - logo aqui começa a fantasia, que os ingleses em regra vencem os índios...
Nesta história de James Cameron a fantasia é porém complexa: o actual Cpt. John Smith - um ser humano num planeta de outro sistema solar - comunica com os actuais índios - os indígenas dessa planeta - mediante um seu (de John Smith) avatar - i.e. uma personagem controlada pelo jogador nas suas (dela) relações com outras personagens semelhantes num mundo delas. Mas, à diferença do programa virtual Second Life, este outro mundo e portanto aquelas outras personagens são tão reais quanto o nosso John Smith e o seu mundo. A assunção do avatar pelo ser humano é portanto a passagem por um portal que abre a outra dimensão além da imediata. A "second life" é 2ª a partir daqui, e esta é que é 2ª uma vez a partir dali. Ao ponto do ente que as atravessa a ambas poder escolher em qual ficar de vez. Ao antigo Cpt. John Smith isso não foi possível, que os laços culturais eram demasiado fortes para que ele simplesmente se tornasse índio...
Mas onde a fantasia dá um passo extraordinário neste filme é na tecnologia empregue! Os efeitos visuais são na verdade formidáveis. Como ouvi a um crítico, não nos apercebemos da diferença entre o que foi tradicionalmente filmado e o que foi produzido por computador. Ou seja, desde sempre o nosso sistema perceptivo gerou fantasias (ex. alucinações), permitiu erros (ex. na consideração do que se vê ao longe), mas até aqui não tínhamos meios para produzir intencionalmente fantasias que se confundissem com o que a nossa percepção nos dá - ex. o macaco em King Kong não nos aparece como um gorila que vemos naturalmente. Agora, há talvez ainda uma leve menor espontaneidade (no ritmo dos movimentos, nos equilíbrios/desequilíbrios destes...) nas figuras animadas virtualmente, mas a diferença praticamente se dilui.
Cada vez mais, pois, se exige resposta a estas 2 velhas perguntas metafísicas:
- Verifica-se alguma diferença que justifique distinguir-se os termos "realidade" e "fantasia"?
Se sim...
- Com que critério será possível distinguir uma e outra?
sábado, 12 de dezembro de 2009
What a wonderful world
Mas para retemperar um pouco depois destes últimos 2 posts, o que poderia ser melhor do que Louis Armstrong?!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Para (depois da derrapagem no post anterior) voltar a pôr bom o feriado!
(Re)encontrei há pouco tempo, quase por acaso, Yolanda, de Pablo Milanes - lembro-me de que gostei tanto quando foi lançada e a ouvi, por qualquer estranha razão esqueci-a porém (o fiel do armazém aqui da minha memória está penando para ser substituído... mas infelizmente estas coisas não se resolvem no mercado!). Para que se me não volte a perder:
domingo, 22 de novembro de 2009
Mais do que a voz, a alma!
Desde a minha resposta ao comentário em E já agora: Madeleine Peiroux!... que ando para aqui trazer este videoclip. Mas havia de chegar o dia!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Para ouvir uma e outra vez
Antes que a beleza (com Sharon Stone) saia desta página, aqui entra a beleza do canto de Elis.
(Bem, e que ideia terá sido essa de a convidarem para um momento do Festival (português) da Canção?!... Sinto bem a situação em que ficaram os nossos cantadores e cantadeiras que nesse dia tinham a oportunidade de mostrarem as suas habilidades às famílias e amigos em plena televisão (!) - se quando eu fazia desenhos para as minhas filhas alguém tivesse escolhido esse momento para lhes mostrar os estudos de Leonardo da Vinci, teria sentido o mesmo.)
(Bem, e que ideia terá sido essa de a convidarem para um momento do Festival (português) da Canção?!... Sinto bem a situação em que ficaram os nossos cantadores e cantadeiras que nesse dia tinham a oportunidade de mostrarem as suas habilidades às famílias e amigos em plena televisão (!) - se quando eu fazia desenhos para as minhas filhas alguém tivesse escolhido esse momento para lhes mostrar os estudos de Leonardo da Vinci, teria sentido o mesmo.)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Mais um concerto do Barça Quartet!
Messi, Iniesta, Xavi & Henry, e Amigos! O Real também não esteve nada mal, mas as triangulações atacantes deste Barcelona vão ficar na memória de quem gosta, não só de futebol, mas de qualquer dinâmica de ordem criativa.
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