Esse é o título dum livro de José Antonio Marina (trad. F. Moutinho, Lisboa: Caminho, 1997). Por causa dele aqui mantenho a ligação ao blog deste filósofo espanhol, apesar de interrompido em Dezembro do ano passado. Foi José Henrique Silveira de Brito que me falou dele, numa conversa de corredor, ou de gabinete. Foram poucas as conversas dessas que tive com professores, mas lembro-me de qualquer coisa creio que da maioria. Em troca, nem me lembrarei de 1% das aulas. (Pergunto-me por quais seriam os resultados duma Escola cujas salas ficassem longe e fossem insuficientes para todos os alunos e professores durante todo o dia, de modo que uns e outros se fossem encontrando amiúde pelos pátios, jardins, cafés, gabinetes e corredores...). Voltarei neste blog a esse livro - apesar de não estar assim a cumprir o objectivo de me actualizar de 2006 para cá. Mas nesta sua primeira visita limitar-me-ei a citar uma sua passagem da qual gostei particularmente (talvez em algum comentário a este post eu deva explicar porquê):
"Leitora: (...) Crê você que nós, as mulheres, temos direitos humanos?
Autor: A pergunta parece-me prematura, mas vou responder-lhe ciente de que vai interpretar-me mal. As mulheres têm os mesmos direitos que os homens: ou seja, nenhum. De que se ri?" (Op.cit.: 35, 36).
terça-feira, 21 de julho de 2009
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