segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dos demónios ocidentais

Em Western Civilization Resource Center encontrei esta fotografia, com a legenda: "This remaining shell of a tower of the Memorial Church in Berlin, badly damaged by Allied bombing during World War II, has been intentionally preserved in its existing state as a daily reminder of the horrors of war. Adjacent to it we see a modern tower which symbolizes German renewal and a monument to peace arising from the ashes of the past".

A civilização ocidental optimizou a tal ponto as capacidades humanas, e articulou-se a tal ponto com as nossas condições naturais, que desenvolveu o poder que permitiu a uma pequena parcela da humanidade, originalmente habitando essa pequena, não muito rica, e em parte gelada península asiática que é a Europa, unificar e regular o globo desde o séc. XV. Mas também temos os nossos demónios!
Já tenho referido aqui a dimensão ecológica. Mas outras há nas quais nos podemos perder...
A determinação dos valores segundo os quais há que exercer, e porventura limitar, aquele poder, é tão ou mais importante que o desenvolvimento deste último. É que pode haver gente sem grande poder, mas a inversa não funciona.
Tudo isto são frases batidas. Mas a torre da Igreja Memorial está aí para nos lembrar quem não lhes ligou. E possivelmente por isso viveram a I Guerra Mundial, de que não estavam à espera, a II Guerra Mundial, que não julgavam possível, a consequente extensão do império russo até meio da Alemanha, que nunca haviam imaginado...

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