Na CiênciaHoje, de hoje, vem o artigo "O progresso da inteligência artificial e o medo dos «robopatas»" - http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=33810&op=all.
(Desde logo o nome é engraçado! - "robot-pata", não o membro dos animais, mas do gr. pathos, de onde decorreu "patologia", e daí "sociopatia"). A questão, mais uma vez (!), é a do livre arbítrio: a vontade humana é livre e criadora, de modo que a sua obra pode ser irredutível a qualquer causa eficiente a montante dela, ou a nossa actividade mental deve ser reduzida a processos logicamente anteriores, como reacções electro-químicas em sistemas neuronais que se determinam ao arrepio do que chamamos "consciência"? Neste último caso o programa de um robot será equivalente à nossa estrutura mental, logo, se nós podemos ser sociopatas, também aqueles o podem.
Ao fazer o breve périplo das ciências sociais e humanas contemporâneas para as ciências naturais nos parág. 4.1.1 e 4.1.2 de O Nó do Problema Ocidental, e nas notas finais 13 e 16, encontrei nessas reflexões actuais (1ª metade desta década) uma hesitação perante tal questão, mas com tendência (argumentada... apenas emocional?...) para o reconhecimento ao menos da possibilidade de alguma liberdade individual.
Fica apontada a questão. (Com licença de alguma voluntariosa inteligência artificial que se tenham lembrado de incluir neste computador.)
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