domingo, 13 de dezembro de 2009

Ainda algumas passagens de questões fundamentais

Para encerrar a reflexão do penúltimo e antepenúltimo posts, mas já sem ser exaustivo quanto às questões do inquérito em Da filosofia e das suas tendências actuais aqui abordadas, apontarei ainda mais algumas passagens destas (sempre segundo a sua ordem no inquérito... enfim, se não me tiver enganado na contagem).
9ª) Afinal o que significa dizer que se "conhece" algo? 40% dos filósofos (maioria relativa) tenderão hoje a concordar com o pressuposto de Lewontin em O darwinismo e um contextualismo epistemológico (2... ... enfrentando os problemas teóricos que se lhe colocam.
12ª) Se o que estou a escrever não for verdadeiro, é necessariamente falso? Segundo o princípio de bivalência da lógica clássica, sim, segundo a lógica não-clássica (que toma o verdadeiro como necessário, o falso como impossível, e entre os 2 verifica-se um número infinito de graus de possibilidade), não. Abordei uma eventual resposta da cultura portuguesa a esta questão em Portugal - uma cultura de fronteira - a maioria dos filósofos contemporâneos não concorda com essa resposta.
16ª) Voltando à 6ª questão, a minha vivência mental da percepção e uso deste computador esgotar-se-ia aos inputs cerebrais que uma Matrix porventura me enviasse? Em Cérebro (e mente): da quantidade à qualidade!... tinha aqui abordado esta questão - que não é bizantina, por exemplo, se a mente se reduz ao cérebro então não há imortalidade! É para aqui que tendem 56,4% dos actuais argumentos racionais.
20ª) Por exemplo mentiras piedosas, são justas, ou mentir é mau em si mesmo? Pelos vistos terei feito bem em requerer prudência face aos pressupostos de L. Wolpert em Ciência, ética, e embaraços: os filósofos da ética dividem-se na resposta a perguntas como essas.
23ª) Mas politicamente a derrapagem continua! No 2º passo de Mais uma breve derrapagem para a política portugue... apontei a necessidade de se distinguir as 3 ideologias democráticas, para se assumir a escolha de alguma... pois, falta apontar o valor primordial segundo o qual se escolha, e a maioria relativa dos filósofos (41%) parece continuar a não se entender nesta hierarquia de valores.


Enfim, neste labirinto ou nevoeiro da existência, muito nos cabe continuar a tentear!

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