Da entrevista a Charles Taylor referida no post anterior retiro ainda esta passagem:
"‘What makes things important in the end’ can’t simply turn on fulfilling or satisfying the self. That puts you in a kind of regress: ‘Okay! But what is it that is going to give me self-fulfilment?’ You have in the end to point to some purpose in something beyond you, such as in the way things are, or the way the universe is, or the way human beings are, or the direction of human history. The things that people find deep, deep self-fulfilment in all have that feature. One person says “I want to work with Médecins Sans Frontieres in the Congo” and another person says “I want to write the Great Canadian novel.” It should be obvious that all these forms of very deep satisfaction refer to something that reaches beyond you."
Ou seja, estará certo vir para aqui escrever que os americanos nunca foram à Lua (foi tudo truques de Hollywood) porque para mim isso é que é verdade, mas estará igualmente certo que no blogue ao lado a autora reflicta sobre "um pequeno passo para o homem..." porque para ela este foi verdadeiro... A pedra no sapato é que então, tanto eu como ela, temos que ter respondido antes à pergunta "O que é que me há-de satisfazer?"; responderíamos: o que for verdade; mas como é que o reconhecemos?... - e a pescadinha morde o rabo.
Para evitar estes círculos viciosos não escapamos pois à pergunta pelo que é o universo, à pergunta pelo que são os seres humanos... Se desistimos de lhes responder (em geral, não apenas para mim e para ti!) - é aquela auto-realização pessoal que acabará por ficar comprometida.
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