Um curto apontamento: confesso que talvez desde as minhas leituras adolescentes de O Tempo e o Vento e outras obras de Erico Veríssimo, também de Jorge Amado (a despeito do encanto destas)... me convenci que o Brasil seria um enorme país, mas de futuro sempre adiado. O meu pressuposto era já o de que a mola real dum país não são os minérios, etc., mas as pessoas, mais precisamente, a sua cultura. Mantenho o pressuposto. Mas a recente evolução de alguns indicadores sócio-económicos brasileiros (também argentinos, chilenos) reforçam a ideia de que todavia as culturas não são estáticas, antes evoluem. E portanto podem desenvolver formas de resolver problemas que antes lhes eram irresolúveis. O artigo de Marcel Fortuna Biato em http://www.theglobalist.com/StoryId.aspx?StoryId=8030 aponta neste sentido.
O que nos lembra que o Ocidente não é necessária e exclusivamente a Europa central e ocidental, mais a América anglo-saxónica e Austrália. Toda a América latina, com a sua idiossincrasia índia e africana, se enfim resolver aqueles seus problemas de exclusão da maior parte das respectivas populações, etc., desenvolverá a sua herança ocidental numa novidade que poderá animar toda esta civilização. Como o Presidente Lula enfatizou no seu discurso sobre os Jogos Olímpicos, (ao contrário do resto do Ocidente) o Brasil tem uma enorme percentagem de jovens...
Sobre no entanto as fronteiras ou contornos da civilização ocidental continuo tão cauteloso, e ignorante, quanto me confessei logo no 1º capítulo de O Nó do Problema Ocidental (quando duvidei por exemplo do grau de ocidentalidade de Portugal...).
Mas para acabar por cima este apontamento fica o próximo post!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário